quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Grupo Internet e Saúde

  • Antonio Carlos Rodrigues Fuchs
  • Bianca Vieira Reis
  • Daniela de Lima Venâncio
  • Érica de Castro Loureiro
  • Marcus Renato de Carvalho
  • Roberta Leite M. Monteiro
  • Rosária da Conceição Fortunato

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Abertura do Seminário Internet e Saúde



http://www.gilberto-gil.pela-internet.buscaletras.com.br/

O que vem por aí...

Abertura

1 - Construindo coletivamente: Experiências em blogs e na ferramenta wiki.

2 - Breve Histórico da Internet

3- Glossário da Internet

4 - Aspecto social da internet
4.1 - A Saúde no Orkut
4.2 - Blogs
4.3 - Saúde no Second Life?
4.4 - Listas eletrônicas e Comunidades virtuais

5 - Mudanças na relação médico X paciente: Consulta médica virtual e aspectos éticos
5.1 - Mudança no perfil profissional do médico

6 - Certificações - Health on the Net Foundation

7 - EaD – Educação a distância

8 - Web 2.0

9- Bibliografia recomendada

A construção coletiva...

Blog no blogger.globo. com

Templates pouco atrativos;
Dificuldade em adicionar colaboradores;
Dificuldade com comentários;
Perda de posts;
Ferramenta pouco amigável.





Seminário na Wiki


Experiência Positiva
Repositório de Informações
Construção Coletiva







Blog para apresentação

Se apropriando das ferramentas!

Breve Histórico da Internet

  • A internet e o computador surgiram na Guerra-fria
  • Criação da Arpanet em 1969
  • Em 1975 a Aparnet é integrada a outras redes
  • No final dos anos 80 é criada bulletin board systens (BBS)
  • Criação Free Software Fundation / Linux (19991)
  • Criação da Word Wide Web

- A Era da Infomação
  • Sociedadade da Informação
  • Caracterísitcas da Era da informação
  • Mudanças nas relações

Glossário da Internet

Address book/Agenda: Utilidade integrada na maior parte das aplicações de correio eletrônico, permitindo guardar endereços de e-mails para posterior utilização.

AdSense: Um plano de publicidade do Google que ajuda criadores de sites, entre os quais blogs, a ganhar dinheiro com seu trabalho. Tornou-se a mais importante fonte de receita para as empresas Web 2.0. Ao lado dos resultados de busca, o Google oferece anúncios relevantes para o conteúdo de um site, gerando receita para o site a cada vez que o anúncio for clicado

Ajax: Um pacote amplo de tecnologias usado a fim de criar aplicativos interativos para a web. A Microsoft foi uma das primeiras empresas a explorar a tecnologia, mas a adoção da técnica pelo Google, para serviços como mapas on-line, mais recente e entusiástica, é que fez do Ajax (abreviação de "JavaScript e XML assíncrono") uma das ferramentas mais quentes entre os criadores de sites e serviços na web.

Anti-vírus: Programa que detecta e destrói vírus no computador, evitando dano maior à máquina.

Avatar: Em informática, avatar é a representação gráfica de um utilizador em realidade virtual. De acordo com a tecnologia, pode variar desde um sofisticado modelo 3D até uma simples imagem. São normalmente pequenos, aproximadamente 100 px de altura por 100 px de largura, para que não ocupem demasiado espaço na interface, deixando espaço livre para a função principal do site, programa ou jogo que se está a usar.

Blogs: De baixo custo para publicação na web disponível para milhões de usuários, os blogs estão entre as primeiras ferramentas de Web 2.0 a serem usadas amplamente.

Bookmark: O mesmo que ‘favoritos’; método para marcar as páginas web visitadas para posteriormente as encontrar de uma forma mais simples. Todos os browsers modernos oferecem essa possibilidade.

Browser: É o navegador, programa utilizado onde se emprega o WWW para visualizar as páginas web e disponibilizar os seus conteúdos ao utilizador. Exemplos de navegadores da WWW são Internet Explorer, Netscape Navigator, Mozilla ou Opera.

Bug: Erro no hardware ou no software que, apesar de não impedir a execução de um programa, prejudica o rendimento do mesmo ao não permitir a realização de determinadas tarefas ou ao complicar no seu normal funcionamento.

Byte: Palavra formada pela união de bit e "eight" (oito), que designa uma unidade de informação composta por oito bits e utilizada como medida da magnitude de uma memória. Há exatamente 256 (2 elevado a 8) combinações destes 8 bits em cada byte.

Chat: Serviço da Internet que permite dois ou mais usuários conversarem em tempo real através do teclado do computador.

Ciberespaço: Termo criado para definir o espaço da internet, é um mundo virtual onde transitam as mais diferentes formas de informação. Essa noção de virtual, criada para a internet, gerou diversos tipos de termos como este de "espaço cibernético" ou "canto virtual", como também é chamado.

.com: Sufixo de domínio genérico de nível superior. A abreviatura "com" indica que se trata de uma "companhia", o que significa, de uma empresa.

Conexão: É a ligação entre o seu computador e um computador remoto. Para uma pessoa que está em casa, a conexão é feita pelo modem ou por uma placa de rede. No modem, ele disca o número de um determinado provedor e a conexão se estabelece. Hoje há outras formas de conexão com a Internet, através de Cable Modem (com sua operadora de cabo) ou ADSL (serviço Speedy da Telefônica).

Cookie: Pequeno arquivo gerado no hd do usuário ao visitar uma página web..

Correio eletrônico: O e-mail, ou electronic mail, quer dizer correio eletrônico. Ele permite ao usuário enviar e receber mensagens diretamente pelo computador, através de um endereço Internet. O endereço de e-mail consiste em um usuário, o separador @(que em português é o símbolo para arroba) mais o servidor. Um exemplo simples: fulano@provedor.com.br .

Domínio: Nome que descreve a organização com a qual um endereço na internet está vinculado. O domínio é sempre o nome que aparece à direita do símbolo @ (arroba), num endereço eletrônico, e logo em seguida da expressão www.

Domínio público: Algo que está no domínio público, como um software, é algo que pode ser copiado, colado e retransmitido somente dando-se o crédito, sem pagamento de nenhum direito autoral. Estar em domínio público é a mesma coisa que dizer que tem seu uso permitido por qualquer pessoa, e está relacionado com a lei de direitos autorais (copyright).

Download: Consiste em fazer uma cópia de arquivo remoto da rede para o seu computador pessoal. O oposto, transferir um arquivo de sua máquina local para a rede, chama-se upload. Down em Inglês significa abaixar e Load significa carga. Ou seja, download é o ato de "baixar um arquivo" disponível na Internet para o computador remoto, salvando como documento normal.

Endereço eletrônico: É o endereço do correio eletrônico. Exemplo: fulano@provedor.com.br. Endereço único, pessoal e intransferível, tanto de uma home page como de um correio eletrônico. É como se fosse um endereço convencional, com o nome da rua, número, complemento, bairro, cidade, estado e até país, por exemplo.

Error 404 File Not Found: Código de erro que indica que a página web solicitada não existe e que, portanto, não se pode continuar a navegação por esse caminho.

Firewall: Em português, a expressão significa muro de fogo. É uma proteção de rede, ou seja, o firewall bloqueia conexões não desejadas. Pode ser usado dentro de uma empresa para bloquear conexões externas com a Internet, por exemplo. Os mecanismos de implementação são bem variados e podem ser feitos de várias maneiras, por software ou hardware.

Folksnomia: é uma maneira de indexar informações. É uma analogia à taxonimia, mas inclui o préfixo folks, palavra da língua inglesa que significa pessoas. O ponto forte da folksonomia é sua construção a partir do linguajar natural da comunidade que a utiliza. Enquanto na taxonomia clássica primeiro são definidas as categorias do índice para depois encaixar as informações em uma delas (e em apenas uma), a folksonomia permite a cada usuário da informação a classificar com uma ou mais palavras-chaves, conhecidas como tags.

Fórum:Zona de comunicação ou de discussão entre diversos membros da internet.

FTP (File Transfer Protocol): É o protocolo usado na Internet para transferência de arquivos entre computadores. Basicamente os programas que implementam o FTP fazem transferência de arquivos entre seu computador local e outro remoto. O FTP é um dos recursos mais importantes disponíveis na Internet, e também responsável por um grande volume de tráfego de dados.

Gigabyte: Unidade de medida da magnitude de uma memória. 1 gigabyte = 1.024 megabytes = 1.073.741.824 bytes.

Hacker: A melhor tradução para esta palavra é "fuçador". É uma pessoa que aprende bastante sobre computador e conhece diversas linguagens de programação. Ao contrário do que se pensa, o hacker não é o que quebra sistemas de segurança. O hacker é apenas uma pessoa que conhece os sistemas a fundo e resolve problemas. Quem quebra sistemas de segurança é denominado de "cracker".

Hiperlink: Acontecem quando dentro de uma página aparecem mais links, também chamados de hyperlink.

Hipertexto:
O clique sobre o hyperlink situado num texto, conduz o usuário a um outro texto cujo conteúdo está vinculado com o anterior. O hipertexto é o princípio básico da World Wide Web (WWW).

Home page: É a página inicial de um site ou qualquer endereço eletrônico com conexão, ou hiperlinks, para outros servidores da Internet ou ainda para entradas de hipertexto.

Host: É o hospedeiro. O servidor onde se colocam serviços de e-mail, de Web, de FTP etc.
Também pode ser chamado de computador central. É o servidor, também chamado de nó.

HTML: É a linguagem que se utiliza para formatar um texto na Internet. Com essa linguagem, podem ser definidas páginas que contenham informações nas mais variadas formas: texto, som, imagens e animação.

HTTP: É o protocolo pelo qual o browser e os sites na Internet se comunicam. Protocolo que diz ao servidor para mandar páginas da World Wide Web para seu micro. Sempre quando vamos visitar algum site, começamos o endereço com http, esta sigla informa ao computador que este é o protocolo que vai definir como os servidores devem transferir entre si comandos ou informações relativos ao WWW.

IP (Internet Protocol): Na verdade trata-se de um endereço. Toda máquina na Internet possui um endereço IP. É por meio dele que a sua máquina é identificada e colocada na Internet. Todo site possui um ou mais endereços IP. É o RG das máquinas, sua identificação, composta por letras ou números. O IP é responsável pelo encaminhamento correto das mensagens entre os computadores.

Internet: Rede de redes. União mundial de redes de computadores, formada por milhões de computadores que podem comunicar-se entre si através do protocolo comum TCP/IP. Por extensão, aplica-se à comunidade formada pelas pessoas que são usuárias desta rede.

Intranet: É a rede de uma empresa, pequena e fechada, com base em IP.

Java: Linguagem de programação especialmente adequada para desenvolver programas interativos nas páginas web. A particularidade dos programas Java reside no fato de que funcionam independentemente de seu sistema operacional, ex.: Windows ou Linux.

Javascript:
Linguagem de programação integrada nas páginas da web. É similar à linguagem Java, mas, ao contrário desta que se carrega separadamente da página web e cuja área de influência está restringida a uma zona da mesma, a Javascript executa-se ao mesmo tempo que se apresenta na página e tem sobre esta uma influência total.

Kilobyte:
Unidade de medida da magnitude de uma memória. 1 kilobyte = 1024 bytes. Símbolo: KB.

Lan: É uma rede formada por computadores localizados no mesmo espaço físico, como uma sala ou um prédio.

Login: Significa registrar-se. Login é o nome do usuário pelo qual se identifica para muitas coisas. Por exemplo, ao receber e-mails. É a identificação pela qual o computador reconhece o usuário. Log, em inglês, quer dizer registro, e in quer dizer dentro. Fazer login é o ato de dar a identificação necessária na hora de utilizar o computador.

Mash-ups: Serviços criados pela combinação de dois diferentes aplicativos para a internet. Por exemplo, misturar um site de mapas on-line com um serviço de anúncios de imóveis para apresentar um recurso unificado de localização de casas que estão à venda

Megabyte: Unidade de medida da magnitude de uma memória. 1 megabyte = 1024 kilobytes = 1.048.576 bytes. Símbolos: MB, MByte ou Mbyte.

Modem: Sigla para Modulador/Demodulador. O modem converte informações digitais para analógicas (freqüências de áudio) e vice-versa, permitindo a conexão de um computador através de linhas telefônicas. É um pequeno aparelho (mais modernamente placas de computador) que faz a ligação do computador com a linha telefônica, permitindo a comunicação.

Plug-in:Programas adicionais para um navegador (browser) web que permitem a realização de funções extra que não se encontram no formato HTML como, por exemplo, visualizar videoclips, figuras 3D e elementos multimídia em páginas web. Um "plug-in" que se integra totalmente numa área da página web, torna-se mais um elemento da mesma.

Provedor de acesso: Empresa que presta serviço de conexão à internet, tornando possível o acesso através de uma ligação telefônica, geralmente local. Exemplos: Uol, Globo.com, IG, Terra.

RSS: Abreviação de "really simple syndication" [distribuição realmente simples], é uma maneira de distribuir informação por meio da internet que se tornou uma poderosa combinação de tecnologias "pull" --com as quais o usuário da web solicita as informações que deseja-- e tecnologias "push" --com as quais informações são enviadas a um usuário automaticamente. O visitante de um site que funcione com RSS pode solicitar que as atualizações lhe sejam enviadas (processo conhecido como "assinando um feed"). O presidente do conselho da Microsoft, Bill Gates, classificou o sistema RSS como uma tecnologia essencial 18 meses atrás, e determinou que fosse incluída no software produzido por seu grupo .

Servidor: É um computador que administra e fornece programas e informações para os outros computadores conectados em uma rede. Concentra os principais serviços de uma rede. Um servidor de arquivos, por exemplo, é que terá configurado as permissões e a segurança de toda a rede.

Site: É um local na Internet, com conteúdo, cuja porta de entrada é sempre sua home page.

Tagging [rotulação]: Uma versão Web 2.0 das listas de sites preferidos, oferecendo aos usuários uma maneira de vincular palavras-chaves a palavras ou imagens que consideram interessantes na internet, ajudando a categorizá-las e a facilitar sua obtenção por outros usuários. O efeito colaborativo de muitos milhares de usuários é um dos pontos centrais de sites como o del.icio.us e o flickr.com. O uso on-line de tagging é classificado também como "folksonomy", já que cria uma distribuição classificada, ou taxonomia, de conteúdo na web, reforçando sua utilidade

Terabyte: Equivale a 10 elevado a 12 bytes. Analogamente a uma unidade de medida, o byte e seus múltiplos operam como quantificador de uma massa de dados em um computador ou sistema computacional.

Upload: Significa transmitir um arquivo do próprio computador para um servidor ou outro computador que esteja ligado à internet.

Vídeo conferência: É a conversa mantida entre duas pessoas em tempo real através da internet, com troca remota de vídeo e áudio. A sua qualidade depende em grande medida da largura de banda disponível.

Vírus: Nome tirado do mundo da medicina por analogia, dado a um programa que atua no computador e no software de forma similar à de um vírus num organismo vivo. O objetivo de um vírus informático é propagar-se, ou seja, chegar a qualquer tipo de troca entre computadores, "viajando" em arquivos de programas, e modificá-los, a maioria das vezes negativamente. Pode-se eliminar com programas antivírus embora para isto seja importante que estes estejam sempre atualizados.

Wikis: Páginas comunitárias na internet que podem ser alteradas por todos os usuários que têm direitos de acesso. Usadas na internet pública, essas páginas comunitárias geraram fenômenos como a Wikipedia, que é uma enciclopédia on-line escrita por leitores. Usadas em empresas, as wikis estão se tornando uma maneira fácil de trocar idéias para um grupo de trabalhadores envolvido em um projeto.

WWW (World Wide Web): É a teia global que se criou na Internet. Com o advento da navegação, a internet se tornou algo fácil e simples. Criou-se essa expressão de teia global, que de certa forma explica bem o que é a internet: uma teia de computadores interconectados. Conjunto de servidores que falam em http e que têm informação armazenada em html.

Pontos para se pensar...

Como unir, harmonicamente, as tecnologias de informação (meio) e a promoção da saúde ( fim)?

SAÚDE NO GOOGLE: Busca em 20 de maio de 2004: 1.440.000em 15 de setembro de 2007, às 10:46: 75.800.00



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Circuito inovação-produção-difusão-consumo-uso-desgaste-obsolência-desaparecimento das novidades tecnológicas

Desgaste frente aos excessos informacionais: inalcançável atualização dos conhecimentos e insaciável busca por orientações, referências, aconselhamentos.

Como orientar-se em meio a tão diversas perspectivas? Como dimensionar a confiabilidade?

“A informação dá forma às coisas, a super informação nos submerge no informe.” (Edgar Morin)

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Conceitos:

* Informática da Saúde do Consumidor (ISC) – auto expertise do consumidor que teria como propósito funcionar como instrumento para escolhas mais informadas.

Procrastinar a morte – consumindo bens e serviços que servem a esse objetivo.

* Medicina baseada em Evidência (MBE) - necessidade de evidências científicamente corretas para internvenção em busca da efetividade.

* ‘Escolha do paciente baseada em evidências’ – mbe + ‘medicina centrada no paciente’ -> pacientes devem realizar papel central nas decisões sobre sua saúde e de seus familiares.

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Qualidade da Informação na Rede: Preocupações com qualidade de informação estão voltadas para educar o consumidor, estimular a regulação dos emissores de informação em saúde.

A carência de sentidos se produz e se reproduz nos excessos. O senso comum diz que mais informações conduz à melhores decisões. Mas o que dizer sobre os males do cigarro e da exposição ao sol?

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Problemas com os planejadores de campanhas de promoção da saúde:

Imagem piramidal clássica, que transmitem mensagens condicionantes a receptores homogênios sem possibilidade de ascensão. Telespectadores possuídos por cultura vazia. Êxito comunicacional expresso na busca de alinhamentos comportamentais, como se os indivíduos estivessem fixados semântica e socialmente em um universo de sentidos únicos e imutáveis.

Na web, ao contrário da tv e jornais, há espaço aberto à participação dos receptores, em coletividades desterritorializadas. Na contemporaneidade, as mensagens são emitidas multipontualmente, polissêmicas.

Fim da idéia de centro, margem, hierarquia e linearidade. -> multilinearidade, nós, nexos, redes.

Autocuidar-se: Porque as pessoas acessam sites de saúde?

Quais seriam os dados básicos necessários para os indivíduos decidirem racionalmente a respeito de medidas de autocuidado sobre dietas, exercício, não tabagismo? Apenas fornecer informação é o suficiente?
Problemas: sites pedofilia, nazistas, anorexia nervosa, produção de ecstasy, atefatos explosivos...

Lado positivo: programas de auxilio a decisão na internet podem ampliar o acesso das populações a informações sobre questões cruciais de vida e saúde. Pode ajudar a reduzir desgastes e ansiedades decorrentes das incertezas que se insinuam nas práticas de saúde, tanto no lado do profissional como no daquele que necessita de cuidados.

Fonte: Questionamentos retirados do livro 'Precariedades do Excesso'

A Saúde no Orkut

Rede social filiada ao Google, criada em janeiro de 2004, para ajudar seus membros a criar novas amizades e manter relacionamentos. Em abril de 2005 foi criada a versão em português.

Comunidades:
São fóruns onde os membros discutem sobre um assunto de interesse comum. Nas comunidades existem duas áreas de interação: os fóruns e os eventos. Funcionam por meio de tópicos, onde é possível uma pessoa elaborar um assunto, com um título e um texto e permite que outros possam lê-lo e deixar alguma mensagem. É possível conversar com outras pessoas no orkut, mas não de forma instantânea.

Número de usuários:

No mundo: Atualmente mais de sessenta milhões usuários cadastrados. Em média, a cada 8 dias, 1 milhão de novos usuários ingressam no orkut.

No Brasil: País com o maior número de usuários (cerca de 55% dos usuários).

Perfil do usuário: Predomina o público jovem. Cerca de 59% dos usuários têm entre18 e 25 anos.

Objetivo da pesquisa: Analisar como as pessoas buscam informações sobre saúde e/ou se identificam com sites relacionados ao tema.

- 1000 comunidades analisadas com o tema saúde.

Comunidades mais visitadas:

- Profissionais e instituições de saúde (28%)
- Saúde e bem-estar (21%)
- Atividade física / geração saúde (16%)




Exemplo:
Comunidade: “Eu cuido da minha saúde”.
Número de usuários: 2127.




Maior postagem no fórum: 22 - O que você faz pela sua saúde?”

Blogs

O que são blogs?
Blog é uma abreviação de weblog, qualquer registro freqüente de informações pode ser considerado um blog (últimas notícias de um jornal online por exemplo). Foi Jorn Bargero editor do blog original robotwisdom (http://www.robotwisdom.com/) e concebeu o termo - "weblog" - em 1997. A maioria das pessoas tem utilizado os blogs como diários pessoais, porém um blog pode ter qualquer tipo de conteúdo e ser utilizado para diversos fins. Uma das vantagens das ferramentas de blog é permitir que os usuários publiquem seu conteúdo sem a necessidade de saber como são construídas páginas na internet, ou seja, sem conhecimento técnico especializado.

Quem já possui um site pode aproveitar uma ferramenta de blog para atualizar seu conteúdo de maneira rápida e descomplicada, em qualquer lugar da internet basta digitar seu login e senha, escrever o que quer publicar e clicar num botão. Conhecendo HTML e outras ferramentas de web é possível incremente um blog, conferindo a ele um aspecto extremamente profissional, ou encaixá-lo dentro de um site já existente, transformando algumas seções em blogs. Nos blogs há espaço para a inserção de comentários após a publicação de um texto. Isto faz com que a ferramenta torne-se interativa ao ‘ouvir’ a opinião dos visitantes sobre determinado assunto, transformando o blog numa importante ferramenta para disseminação de conhecimento pela web.

Não há como negar que o crescente número de blogs na internet transformou pessoas comuns em importantes fontes de informação. Acreditava-se que este fenômeno se estagnaria, uma vez que após a novidade do blog, muitos deles seriam deixados de lado, uma vez que se tornaria rotineiro e quase que obrigatório abastece-lo diariamente. Não foi o que ocorreu. Pesquisa realizada em 2006 pela empresa Technorati – que rastreia o que está sendo publicado na blogosfera (mundo dos blogs) mostra que existem mais de 27 milhões de blogs no mundo, com quase 1.3 milhões de posts diários, ou seja, aproximadamente 50 mil por hora. A cada seis meses essa `blogsfera` dobra de tamanho e que, em média, um blog é criado a cada segundo do dia.

Alguns sistemas disponíveis para criação de blogs são:
Weblogger (em português)
BliG (em português)
Pop Blog (em português)
Blogger.com.br (em português)
Pitas (em inglês)
Diaryland (em inglês)
LiveJournal (em inglês)
The Open Diary (em inglês)
Blog-City (em inglês)
Blog Studio (em inglês)
Blogsome (em inglês)
WordPress (em inglês)

Blogs sobre saúde:
Pode-se dizer que a internet é um universo formado pelos mais variados e diferentes temas existentes conhecidos. O campo da saúde é um dos que mais cresce dentro deste universo, e a construção de blogs sobre o assunto não é diferente. Uma pesquisa básica do Google – blog + saúde – de aproximadamente 2.880.000 de páginas contendo ambas as palavras. Buscamos trazer e indicar alguns blogs interessantes abordando a temática da saúde e que possam servir de apoio para o curso.



Boa saúde blog (http://blogboasaude.zip.net/)O blog Boa Saúde é um dos componentes da Companhia de Internet Bibliomed, dedicada à integração dos serviços de saúde. Com sedes em três países (Brasil, Argentina e Estados Unidos), utilizam a Web para proporcionar soluções de conteúdo e treinamento a todos os principais atores nos sistemas de saúde. O foco principal de Bibliomed é voltado para o médico e para o estudante de medicina, que buscam aprender e melhor o desempenho profissional através de ferramentas eletrônicas.

A Bibliomed, fundada em 1998, diz ser o primeiro portal brasileiro da internet (www.bibliomed.com.br) dedicado integralmente à informação, à educação, e ao desenvolvimento da tecnologia necessária para prover uma melhor atenção à saúde dos pacientes e da população em geral.

Atualmente o blog é redigido por quatro profissionais, sendo dois profissionais de comunicação, uma pediatra e um cirurgião cardiovascular, trazendo muitas notícias sobre saúde, prevenção de doenças e ou novos tratamentos, com muitos hiperlinks caso o visitante queira mais informações sobre o assunto.

Aleitamento.com (http://www.aleitamento.com/)

Plugbr – prazer em fazer blog e saúde (http://www.plugbr.net/)
O blog é escrito por um farmacêutico bioquímico e um espaço onde ele procura relacionar o tema saúde com as inovações tecnológicas e ferramentas da internet. Além de posts diários, o blog é dividido em diversas seções como: HIV/Aids, doação de sangue, estética e beleza, saúde do trabalhador, saúde pública. Conta com espaço para comentários dos internautas que deixam suas opiniões sobre os assuntos publicados.

Saúde no Second Life?

O Second Life é um ambiente virtual que simula a vida real e social. Pode ser encarado como um jogo ou um simulador. O nome significa "segunda vida". Durante três semanas foi feita uma pesquisa no ambiente e nada foi encontrado que faça referencia a hospitais ou centros de saúde virtuais.


Comunidades virtuais / Listas Eletrônicas

Comunidades Virtuais:


Uma comunidade virtual é uma comunidade que estabelece relações num espaço virtual através de meios de comunicação a distância. Se caracteriza pela aglutinação de um grupo de indivíduos com interesses comuns que trocam experiências e informações no ambiente virtual. Um dos principais fatores que potencializam a criação de comunidades virtuais é a dispersão geográfica dos membros. O uso das Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs minimizam as dificuldades relacionadas a tempo e espaço, promovendo o compartilhamento de informações e a criação de conhecimento coletivo.

Segundo Manuel Castells (2003), “a internet é um meio de comunicação que permite, pela primeira vez, a comunicação de muitos com muitos, num momento escolhido, em escala global”. E as comunidades virtuais só vieram a somar nesse processo, uma vez que permite um sem número de pessoas, distantes geograficamente uma das outras, a discutirem e debaterem sobre um mesmo tema. Um dos primeiros autores a falar sobre a importância das comunidades virtuais na internet foi Howard Rheingold, com o livro `A Comunidade Virtual`. Na publicação, o autor define a comunidade na internet como “agregados sociais que surgem quando uma quantidade suficiente de gente leva adiante discussões públicas durante um tempo suficiente formando redes de relações pessoais no espaço cibernético”.

Desta forma, as comunidades virtuais passam a operar como importantes instrumentos para a gestão do conhecimento nessa era da informação. E, a partir desse princípio, busca-se uma alteração da idéia de “quem tem o conhecimento, tem o poder” para “quem troca o conhecimento, detém o poder”.

Comunidades virtuais de saúde:

Comunidades Virtuais BVS (http://www.bireme.br/php/level.php?lang=pt&component=109&item=12)

Comunidades Virtuais ENSP http://www.ensp.fiocruz.br/comunidades/
Login: kalelf
Senha: cict2007



Comunidades de prática ENSP:Regulação em SaúdeTecnologias Educacionais em SaúdeRede de Pesquisa sobre Determinantes Sociais da SaúdeDesenvolvimento WEBRede de Práticas em Monitoramento e Avaliação com vistas à melhoria do Programa de DST/AIDSGestão do ConhecimentoInformação e Informática em SaúdeComissão do Plano Diretor da Pós-graduaçãoFórum de Coordenadores de Pós Graduação em Saúde Coletiva


Listas de discussão:


Uma lista de discussão é ma ferramenta gerenciável pela Internet permitindo que várias pessoas interessadas em um mesmo assunto mandem suas mensagens com idéias ou dúvidas e os demais participantes darão suas opiniões ou esclarecimentos sobre tal assunto. O processo de uso consiste no cadastramento da lista, por exemplo no Yahoo, um dos sites que oferecem este serviço de forma gratuita. Uma das vantagens dessa ferramenta é que a forma de comunicação é assíncrona, ou seja, para o recebimento e envio de mensagens não é necessário que os participantes estejam conectados ao mesmo tempo.

Essa troca de informações é feita via e-mail. Toda vez que alguém do grupo participa com algum comentário o seu e-mail é enviado para a caixa de correio de todos os participantes. As inscrições são feitas por e-mail e são sempre encaminhadas para o administrador da lista de discussões. Em seguida, o usuário receberá a confirmação ou não da sua inscrição, juntamente com instruções de como participar e de como se desligar.

Embora haja uma ‘netiqueta’ de como proceder diante das mensagens, os indivíduos não tem obrigatoriedade alguma de responder quaisquer e-mails. Todavia, para que a pessoa que escreveu saiba que seu texto foi lido é interessante que se dê um retorno. Geralmente as listas são temáticas prendendo-se a um determinado assunto definido na página de abertura da mesma. Algumas listas não permitem anexos por motivos de segurança. Outras, não permitem HTML, aceitando somente o fomato texto, e outras aceitam anexos e HTML.

Listas de discussão conhecidas:
Yahoo (http://br.groups.yahoo.com/)



Yahoo – saúde e bem estar (http://br.dir.groups.yahoo.com/dir/1/2/6/2086112566/)
Conta, atualmente, com 16 grupos especializados como, por exemplo, saúde reprodutiva, nutrição, drogas e medicamentos, mulher etc. Ao todo estão disponíveis para os usuários 18216 listas de discussão diferenciadas. Basta o usuário escolher a sua e participar.

Mudanças na Relação Médico - Paciente

A consulta médica virtual: Aspectos éticos do uso da internet

1- Bioética e moral
2- A rede mundial de computadores e a informação
3- O uso da internet para aplicações médicas
4- A Telemedicina
5- A consulta médica propriamente dita
6- Atendimento psicológico e psiquiátrico a distância

HON – Health on the Net Foundation

Projetos de certificação e classificação : ‘HON – Health on the Net Foundation’

Princípios:

1) Autoridade – profissionais treinados e qualificados serão responsáveis pela informação apresentada, a menos que declarado expressamente em caso disto não suceder;

2) Complementaridade – a informação não substitui o relacionamento existente entre pacientes e respectivos profissionais;

3) Confidencialidade – os dados disponibilizados por usuários serão mantidos em sigilo (incluindo a identidade);

4) Atribuições – quando for o caso, as informações terão a chancela de referências claras a fontes de consulta, inclusive indicando links de acesso a tais fontes. A data em que cada informação médica for atualizada deverá ser evidenciada;

5) Justificativas – similar ao anterior no que se refere a comprovar benefícios e resultado de tratamentos, produtos e serviços apresentados;

6) Transparência na propriedade – os administradores visuais do portal devem apresentar claramente a informação e indicar endereços de contato para visitantes. O webmaster deverá indicar seu e-mail em todas as páginas;

7) Transparência de patrocínio – os apoios (financeiros, materiais e de serviços) devem ser indicados claramente, explicitando, inclusive, as organizações comerciais ou não-comerciais que tenham participado da criação do site;

8) Honestidade da publicidade e da política editorial – deve ser claramente explicitado se a publicidade se constitui em fonte de renda do site. Anúncios e publicidade devem ser diferenciados em seus contextos de apresentação dos conteúdos originais produzidos.

http://www.hon.ch/HONcode/Portuguese/


Padronização na confiabilidade da informação na rede, sem se preocupar com a qualidade da informação.

Não há conceitos de reflexão sobre processos de construção/difusão/consumo dos produtos tecnocientíficos, essenciais para o princípio da crítica.

EAD - Educação a Distância em Saúde

Educação a Distância para área da saúde

Problema 1: Joana, Assistente Social, trabalha cerca de 11 horas por dia, coordenando um Núcleo para Atendimento a Gestante em seu município; além disso, é claro, cuida de sua família. Devido a sua atividade como Administradora do Núcleo, precisa fazer sua pós-graduação em Gestão de Saúde que seu cargo exige, porém não pode se afastar de suas atividades.

Problema 2: Francisco, recém-formado, Engenheiro Civil foi prestar seus serviços na Amazônia, a uma distância de 05 dias de barco de Manaus, também, necessita fazer seu curso de atualização em Engenharia Sanitária. O Curso mais próximo é a 400 km onde trabalha.

Problema 3: Paulo, Secretário de Saúde do Estado de Mirante do Sul-Alagoas, tenta divulgar, em caráter de urgência, para os gestores de saúde de seu estado uma Estratégia para o combate a um surto de meningite, contudo, não dispõe de recursos financeiros compatíveis com seu estado nem tempo suficiente para reunir tantos profissionais para normatizar as condutas a serem executadas.

Como poderíamos ajudá-los?

A solução para os problemas de tantas "Joanas", "Franciscos" e "Paulos" existentes no país seria a EaD, Educação a Distância. O sistema tradicional de ensino (Educação presencial) torna-se inviável para resolução dos problemas citados anteriormente.

2 - O que é EaD

É uma forma de educação onde são utilizados recursos tecnológicos com a finalidade de divulgar o conhecimento para as pessoas que se encontram com barreiras intransponíveis na Educação Convencional, seja pela impossibilidade de deslocar, seja por uma grande distância geográfica, também pela limitação de tempo ou mesmo pelos seus recursos financeiros resumidos. A EaD é uma forma de ensino muito antiga, todavia, atualmente a tecnologia tem dado uma nova roupagem ao ensino a distância através da Internet, Satélites, Mídias (CD-ROM, DVD) Televisão etc.

É a forma mais fácil de eliminar a presença física de professor e o aluno. "Agora parece que o Brasil está deslanchando em EaD, basicamente por dois motivos: primeiro, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBE), que é a regulamentação maior do setor educacional público e privado no País, deu um espaço importante para a EaD, colocando-a em pé de igualdade com o ensino presencial, em termos de certificação. Segundo, o desenvolvimento recorde da Internet colocou uma massa grande de usuários no mercado de EaD, que cada vez mais se baseia em tecnologias de rede, como e-mail, Web, etc., para a implementação de cursos à distância com alta interatividade e riqueza de informações. Para isso, as universidades públicas e privadas tem se equipado aceleradamente, treinando professores, comprando computadores e redes, e se conectando a Internet." Citado por Renato Sabbatini - professor e diretor associado do Núcleo de Informática Biomédica da Universidade Estadual de Campinas.

3 - Vantagens da EaD

Segundo a Dra. Sílvia Cardoso *
• São flexíveis quanto ao espaço e ao tempo
• Não exigem os custos nem o tempo gasto com viagens e estadias
• Não roubam o tempo de atendimento clínico
• Podem ser seguidos a partir de qualquer lugar do planeta, bastando possuir um computador portátil e acesso à Internet;
• Permitem uma grande individualização do ensino; ao permitir que cada um escolha o que quer aprender, até que nível de profundidade, em quanto tempo, e em que ritmo.
• Permitem também o acesso direto ao instrutor, e a avaliação do aluno à distância

* Professora do Núcleo de Informática Biomédica da Universidade Estadual de Campinas

4 - Abordagem pedagógica

A abordagem em Educação a distância para o processo de ensino e aprendizagem baseia-se em na abordagem PLB (Problem Learning Based), ou seja, Aprendizagem Baseada em Problema. É muito proveitoso para o aprendiz uma abordagem de um problema real, pois se torna mais fácil a aprendizagem.

5 - Aplicação da EaD na atualização do profissional de saúde

• Problemas no mundo globalizado para atualização do Profissional da Saúde no milênio que se inicia

• O volume de informações em saúde publicadas está duplicando a cada quatro anos

• 80 % dos cientistas da Área da Saúde que já existiram ainda estão vivos

• Carga horária excessiva (mais de 10.000 horas)

• Estudantes se formando com um conhecimento cada vez mais superficial.

• Cerca de 50 % dessas informações está obsoleta após a graduação

• A maioria dos Profissionais de Saúde recém-formados declara-se sentir inseguro e com pouco conhecimento prático ao iniciar sua prática clínica

• Metodologia de ensino obsoleta e ineficiente

• Bibliotecas deficientes e mal utilizadas

Solução encontrada pela AAMC (Associação Americana de Escolas de Medicina)

• O Profissional da Área da saúde precisará ser capaz de aprender o resto da vida (“life-long learner”)

• Sua competência profissional e conhecimento serão recertificados periodicamente

A Solução para o life-long learner:

1- valorizar e incrementar a educação continuada em Saúde

2- Dominar o uso de tecnologias de informação com a finalidade de melhorar o acesso à informação disponível de forma eletrônica.

Para reflexão:

"... Associação Americana de Escolas de Medicina (AAMC) se posicionou, cerca de 15 anos atrás, em um famoso documento intitulado "O Médico do Século XXI". Profético e influente, ele recomendou que as Faculdades de Medicina deveriam assumir a vanguarda no uso de tecnologias de informação em todo o curso médico, e de se preocupar em treinar professores e alunos na operação de computadores, com a finalidade de melhorar o acesso à informação disponível de forma eletrônica (que, curiosamente, ainda era muito pequena à época do relatório, mas que hoje assume formas e volume avassaladores. A simulações computadorizadas e os cursos à distância disponíveis na Web logo surgiram dominantes nos EUA e em outros países desenvolvidos. No entanto, muitas dessas aplicações ainda não encontraram espaço no currículo médico, por diversos motivos, entre os quais a sua extrema novidade...”

Prof. Renato M.E. Sabbatini

6 - Considerações finais

• A Educação a Distância, com uma nova roupagem (eletrônica), vem ocupando seu lugar na disseminação do conhecimento humano, principalmente, o grande volume de informações na área da saúde que a cada dia aumentam geometricamente exigindo do profissional um aprendizado constante.

• Através de cursos a distância poderemos, também, retornar para a comunidade uma parcela do conhecimento por nós adquirido diminuindo a barreira tempo/espaço desde o centro formador do conhecimento (Universidade) e o indivíduo.

• Acredito que a EaD (Educação a Distância) seja uma grande oportunidade de trocarmos conhecimento na área da saúde de uma maneira mais rápida com baixo custo e com alto poder de interatividade.

Referências:

1. Educação, Ministério da. Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBE).

2. McGuire, Christine. An IUHS Education Analysis: Issues in Medical Education. Medical Education in the Twenty First Century.

3. Nunes, Ivônio B. Noções de educação a distância. Brasília, Instituto Nacional de Educação a Distância.

4. Sabbatini, Renato M.E. Uma Revolução Médico. Curso de Educação a Distância. Necessária no Ensino

(Edson Gomes Laranjeiras Filho
http://www.saudenetwork.com)



Psicologia comportamental Internet e Interação na Saúde:
as potencialidades e contribuições da educação para a construção
de Dispositivos de Interação Virtual
(DIV) – parte 1
Euclydes Arreguy

Esse texto é uma tentativa de ultrapassar os limites impostos pela presencialidade.
Um primeiro aspecto importante na discussão sobre o papel da educação na internet se coloca ao analisarmos as diversas iniciativas de cursos a distância.
Ao fazer isso, a primeira pergunta que é feita pelos educadores é: A Educação a Distância (EAD) é uma nova Educação?
Parto nesse texto do pressuposto de que a Educação inclui a Educação a Distância e, portanto, a questão colocada perde completamente o seu sentido.
Ao mesmo tempo, permite que a discussão continue em outra direção.
Uma vez tomada a posição de que a EAD é Educação, passamos a questão dos Modelos de Educação.
A Educação é histórica, cultural e, portanto, socialmente construída. Nesse sentido, o modelo pedagógico adotado pelo Projeto Pedagógico da iniciativa educacional na internet define se a proposta do curso apresenta iniciativas inovadoras, do ponto de vista de provocar mudanças, ou tradicionais, do ponto de vista da permanência das relações do homem com seu semelhante e com o seu meio.
Apresento, a seguir, três modelos pedagógicos que fazem parte, até o hoje, do processo de formação de todos nós. Essa apresentação tem a finalidade de desvelar uma força que, de certa maneira, influencia na maneira de condução de nossa vida.

Modelos Pedagógicos

- A Transmissão de Conhecimento:
Esse modelo é caricaturado e fácil de ser identificado. Ele invade a nossa vida no trabalho, na escola, nas áreas de lazer ou em casa. A figura (figura 1) que reproduz a Transmissão do Conhecimento é a da cabeça “cheia” daquele que é detentor do saber e que derrama seu conhecimento na cabeça “vazia” daquele que nada sabe.

Esse modelo é coerente com uma divisão clara entre
aluno e professor, entre quem sabe e quem não sabe, entre quem pensa e quem faz, entre profissional de saúde e paciente e traduz uma relação totalmente desigual de poder.
Figura 1

- O Condicionamento:

Esse modelo ganha força com a psicologia experimental. Os ratos, gatos, cachorros, macacos e pessoas fizeram parte desses experimentos, para não falar em amebas e outros seres unicelulares. A partir dos experimentos, o cientista completamente “isento, imparcial, neutro” na experiência identificou dois aspectos importantes no processo de aprendizagem: o estímulo/motivo e a repetição.
A educação por condicionamento nos coloca frente a estímulos positivos - “prêmio”, ou estímulos negativos “punição ou castigo”. E a repetição é chamada de reforço. Um exemplo clássico de programa de televisão que trabalha a educação da família a partir desse modelo é “Super Nanny”, em que uma babá observadora é chamada para ajudar os pais a educarem um de seus filhos que é problemático. Tudo é filmado, as observações são ditas aos pais e contém ordens que deverão ser cumpridas no trato com os filhos.
A figura (figura 2) que reproduz a Educação por condicionamento é do treinamento com o cachorro.
Esse modelo também é coerente com a manutenção da
divisão entre quem sabe e quem não sabe,
entre quem pensa e quem faz, entre profissional de
saúde e paciente e traduz uma relação totalmente
desigual de poder.
Figura 2
- A Problematização:
Nesse modelo (Figura 3), o processo de ensino aprendizagem está ligado à aplicação prática do conhecimento para intervenção nos problemas da realidade. Essa realidade é complexa, uma vez que cada pessoa respeitada a sua visão da realidade. Nesse processo em que cada um dos participantes apresenta a sua visão sobre o problema surgem os pontos chaves que serão objeto de estudo e que provocarão as hipóteses para solução do problema. Uma vez encontrada a solução, a realidade novamente se modifica apresentando novos problemas a serem enfrentados pelo grupo.
Nesse modelo, a mudança é o resultado da educação. Ele preconiza a participação constante e ativa da pessoa em um processo em que, ao mesmo tempo, ela desempenha o papel de aprendiz e professor. Está focada na aprendizagem ligada a aspectos significativos da realidade. É, portanto, o modelo mais adequado para a aprendizagem em grupo cooperativo, no qual a liderança é compartilhada e emergente, o
Figura 3 estímulo à criatividade é a estratégia para a resolução
de problemas complexos e o conflito é encarado como processo natural e favorecedor da aprendizagem do grupo.

A Educação na Internet

A partir da apresentação desses três modelos, podemos começar a olhar para a realidade dos cursos oferecidos na internet e identificar os modelos pedagógicos adotados por cada iniciativa.

A maioria dos cursos oferecidos estão focados em conteúdos específicos, em conhecimentos já construídos e pautados por um processo de avaliação que tem por finalidade a aprovação ou reprovação do aluno no curso.

A questão da tutoria (a ação do tutor) está pautada na ajuda ao aluno para saber o conteúdo dado naquele módulo ou disciplina, assimilando da forma menos “onerosa” o conhecimento pronto.

Ou seja, são cursos que repetem o modelo tradicional do ensino presencial, no qual o aluno pode estar presente corporalmente na sala, mas seu pensamento está completamente distante do conteúdo passado pelo professor.

Enquanto a Educação insiste em manter a distância como um complicador, a internet revoluciona. WIKI, WEB 2.0, Moodle, Blog, Comunidades Virtuais, Second Life, Orkut, são exemplos de “rotas de fuga” criadas para desestabilizar o modelo tradicional da vida pautada no individualismo e na relação hierarquizada pelo modelo de sociedade que insiste em manter-se proprietário da Educação.

Em todos esses exemplos, a colaboração e a construção coletiva são os conceitos que norteiam as “rotas de fuga”. Eles permitem que as potencialidades da Educação a Distância, com cursos concebidos pelo modelo pedagógico problematizador da realidade, ganhem força e se traduzam em processos de desencadeamento de mudanças na sociedade. O que é de fato a proposta geral da Educação.

Bibliografia:

- Alguns Fatores Pedagógicos - Texto traduzido e adaptado do artigo ‘La Transferencia de Tecnología Apropiada al Pequeño Agricultor (Bordenave, J.E.D., Revista Interamericana de Educação de Adultos, v. 3, n. 1-2 – PRDE-OEA) por Maria Thereza Grandi, OPAS, Brasília, 1983, para a Capacitação Pedagógica do Programa de Formação de Pessoal de Nível Médio em Saúde (Projeto Larga Escala).
- Taxinomia dos Objetivos Comportamentais - Blomm
- Emergência
- Motivação e Educação

Web 2.0 - inteligência coletiva e participação social na web

Nova Geração da WWW ou Golpe de marketing?

O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web --tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais - folksonomia e redes sociais. A idéia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo.

Exemplo: blogs, em um primeiro momento; wikipedia

Muitos consideram toda a divulgação em torno da Web 2.0 um golpe de marketing. Como o universo digital sempre apresentou interatividade, o reforço desta característica seria um movimento natural e, por isso, não daria à tendência o título de "a segunda geração".

Impacto com a Web 2.0 - dá ao usuário a possibilidade de participar, geralmente gerando e organizando as informações. Mesmo quando o conteúdo não é gerado pelos usuários, este pode ser enriquecido através de comentários, avaliação, ou personalização.

Personalizando

Conceituação :

“Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva.” Tom O'Really

Algumas regras:

O beta perpétuo - não trate o software como um artefato, mas como um processo de comprometimento com seus usuários. Os programas são corrigidos, alterados e melhorados o tempo todo, e o usuário participa deste processo dando sugestões, reportando erros e aproveitando as melhorias constantes.

Pequenas peças frouxamente unidas - abra seus dados e serviços para que sejam reutilizados por outros. Reutilize dados e serviços de outros sempre que possível. Na web 2.0 os programas são abertos, ou seja, uma parte do programa pode ser utilizado por qualquer pessoa para se fazer outro programa.


Múltiplas vozes...


“Melhor aproveitamento da inteligência coletiva e do poder de processamento da máquina cliente. Poder às pessoas.”Marco Gomes - co-criador do boo-box

“A Web 2.0 representa a transição para um novo paradigma onde a colaboração ganha força suficiente para concorrer com os meios tradicionais de geração de conteúdo.”Renato Shirakashi - criador do Rec6

“Mudança ocorrida na vida dos usuários que com a banda larga passam mais tempo on-line e exercem massivamente o potencial interativo da Internet.”Carlos Nepomuceno - autor do livro Conhecimento em Rede

“Web 2.0 é um buzz word que define conteúdo gerado pelo usuário e com foco no compartilhamento de informações. Tudo regado a AJAX.”Nando Vieira - criador do spesa

“Web 2.0 é um novo paradigma na utilização e criação de web sites mais participativos e colaborativos.”Fabio Seixas - criador do Camiseteria

“Web 2.0 é o momento em que o mercado, por força dos usuários, voltou a dar importância para web depois do estouro da bolha.”Paulo Rodrigo Teixeira - criador do 0BR

“Web 2.0 é o termo usado para identificar uma nova forma de navegar pela internet e, conseqüentemente, de desenvolver aplicações orientadas à esta nova geração de internautas.”Diego Polo - criador do linkk

“Web 2.0 é como chamamos, depois de uma profunda análise histórica da web, um conjunto de práticas que ao longo dos anos provaram dar resultado.”Gilberto Jr - criador do Outrolado

“A Web 2.0 aponta para uma mídia popular, independente de grandes corporações, recriada pelos seus próprios usuários.”Frederick van Amstel - é mestrando em Tecnologia pela UTFPR e edita o blog Usabilidoido

“O registro dos fluxos de conversação entre usuários e o registro destes fluxos ao redor de aplicações.”Mauro Amaral - editor do CarreiraSolo.org

“Ajax, redes sociais, CGM: as definições mais comuns pra Web 2.0, ou um jeito para se voltar a falar de internet? Para mim nada mudou, tudo evoluiu.”Michel Lent - sócio-diretor da 10 Minutos

“Web 2.0 é buzzword, é fato que a internet está sofrendo transformações, mas precisamos rotulá-la para que essas mudanças tenham validade? Pra maioria da população mundial, que ainda está offline, essa é a Web 1.0.”Edney Souza - editor do blog Interney

“Sinaliza uma fase na web onde se pratica a liberdade de falar e ser ouvido. É uma consequência natural do desenvolvimento da internet.”Vicente Tardin - editor do Webinsider

“Web 2.0 usa a web como plataforma de socialização e interação entre usuários graças ao compartilhamento e criação conjunta de conteúdo.”Guilherme Felitti - repórter do IDG Now! e mestrando em Web 2.0

“Na web 2.0 não somos mais nômades caçadores-coletores: temos nome, plantamos conteúdo, colhemos conhecimento e criamos novos mundos.”Rene de Paula Jr - projetos especiais, Yahoo! Brasil e editor do blog Roda e Avisa

Alguém ouviu falar em TV 2.0 quando as transmissões passaram a ser coloridas ou via satélite?”Marcelo Sant’Iago - presidente do Conselho Consultivo do IAB Brasil e mantém o blog Poucas e Boas.

Até o momento não existe consenso sobre o que exatamente é a Web 2.0, e as definições variam de forma a incluir determinadas características/conceitos de acordo com o entendimento de cada especialista. Esta indefinição também se deve ao fato de a Web 2.0 não ser um objeto, um produto, tampouco de uma marca, apesar de existir um ou mais pedidos de patente sob o termo, mas sim de um conceito relativamente novo


A máquina somos nós

Legendado

fontes: wikipidia e folha de são paulo online

Considerações finais:

- Fim do "emissor" e "receptor" - múltiplos interlocutores = interatividade intrínsica = WEB 2 (por exemplo)
- Internet (web = rede) - veículo imprescindível para a comunicação e saúde
- Cuidados para não "reificar" a internet
- Limites - uso comercial / Expansão de mitos e crenças
- Internet = novo mercado simbólico - disputa várias vozes
- Nos blogs a informação não é hierarquizada - os textos concorrem no mesmo nível, trazendo a idéia do co-texto
- Comunidade virtual = "grupos de apoio" - contexto existencial
- Resurgimento das "comunidades"= tribos = local de acolhimento, de recolhimento pelo outro
- Surgimento do mundo ideal = Second Life (por exemplo) e do mundo virtual - "que não está ao nosso alcance, mas que gostaríamos de possuir" (Bauman)
- Ausência de donos - compartilhamento (acesso simultâneo) - "democracia" (exclusão digital)

Bibliografia recomendada

I· As tecnologias da inteligência / Pierre Lévy; tradução de Cados Irineu da Costa. - Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993 208 p. (Coleção
TRANS)
1. Informática - Aspectos sociais.
2. Inteligência artificial.
3. Ciência - Filosofia.

II· Ciberculrura / Pierre Lévy; tradução de Cados Irineu da Costa. - São Paulo: Ed. 34, 1999; 264 p. (Coleção TRANS)
1. Computadores e civilização.
2. Realidade virtual.
3. Comunicação - Aspectos sociais
4. Comunicação - Inovações tecnológicas
5. Ciberespaço.

III· Professores e aprendizes na Web: a educação na era da Internet / Carlos Lucena, Rugo Fuks; edição e organização: Nilton Santos. - Rio de Janeiro: Clube do Futuro, 2000.
1. Internet (Redes de computação) na educação.
2. Ensino auxiliado por computador.

IV· Educação Online: teorias práticas legislação formação corporativa / Marco Silva (org.) São Paulo: Edições Loyola, 2003; 2ª edição: junho de 2006

V· O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano: o debate no campo da saúde coletiva/ Emerson Elias Merhy [el al.]. 3.ed.
- São Paulo: Hucitec, 2006
1. Sistema Único de Saúde (Brasil).
2. Saúde pública- Brasil.
3. Política de saúde (Brasil).

VI· Wikinomics: Como a colaboração em massa pode mudar o seu negócio
- Don Tapscott e Anthony D. Williams; Ed. Nova Fronteira, 2007

VII· Emergência / Johnson, Steven - Ed. Jorge Zahar, Rio de Janeiro,
2003

VIII. CASTIEL, Luis David e VASCONCELOS-SILVA, Precariedades do Excesso – Informação e Comunicação. Fiocruz, 2006.

IX. ARAÚJO I. S. e CARDOSO J. M., Comunicação e Saúde. Fiocruz, 2007.

X. BAUMAN Z., Comunidade – A Busca por Segurança no Mundo Atual. 2003.

XI. SANTOS, M. M. B. – Sociedade em rede e modo de desenvolvimento informacional: Descrições sociológicas da sociedade comtemporânea sob o capitalismo avançado.

XII. Texto de trabalho, escrito como roteiro para as aulas de disciplina de sociologia no curso de ciências sociais da Unisc.

XIII. RUBIM, A. A. C. .Comunicação e Contemporaneidade: Aspectos Conceituais. In:Rede Vida- Brasil . (Org). Informação e Comunicação em Saúde. Brasília: Fundação Kellog; Projeto UNI-FAPEX-OLAS, 1995, v. 1, p. 5-15.

XIV. LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. Rio de Janeiro: Ed. 34,1993
.

XV. Madeira, Wilma. Informação em saúde no município de santos. In Rede Ida-Brasil.

XVI. Informação e comunicação social em saúde. Brasília: Fundação Kellogg; 1995.p.23-27.

XVII. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd08_10.pdf

XVIII. HEWITT, H. Blog - Entenda a Revolução que Vai Mudar seu Mundo. Thomas Nelson Brasil. 2007

XIX. ORDUÑA, Octavio I. Rojas, ANTÚNEZ, José Luis, ORIHUELA, José Luis Orihuela, VARELA, Juan. Blogs - Revolucionando os Meios de Comunicação - Série Profissional. Thomas Nelson Brasil. 2007

XX. CASTELLS, Manuel. A Galáxia da Internet. Jorge Zaar Editora. 2003

XXI. RHEINGOLD, Howard. A comunidade virtual. Gradiva Editora. 1996

sábado, 15 de setembro de 2007

Seminário Internet e Saúde

Olá, pessoal!

Nossa tela em branco esta aí! Vamos ao trabalho!

Sugiro o seguinte: fazemos nossa reunião na segunda, para definir a ordem dos temas que vamos apresentar, e só depois a gente vem alimentar esse blog aqui, já com tudo planejadinho, bonitinho! ;)