segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Pontos para se pensar...

Como unir, harmonicamente, as tecnologias de informação (meio) e a promoção da saúde ( fim)?

SAÚDE NO GOOGLE: Busca em 20 de maio de 2004: 1.440.000em 15 de setembro de 2007, às 10:46: 75.800.00



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Circuito inovação-produção-difusão-consumo-uso-desgaste-obsolência-desaparecimento das novidades tecnológicas

Desgaste frente aos excessos informacionais: inalcançável atualização dos conhecimentos e insaciável busca por orientações, referências, aconselhamentos.

Como orientar-se em meio a tão diversas perspectivas? Como dimensionar a confiabilidade?

“A informação dá forma às coisas, a super informação nos submerge no informe.” (Edgar Morin)

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Conceitos:

* Informática da Saúde do Consumidor (ISC) – auto expertise do consumidor que teria como propósito funcionar como instrumento para escolhas mais informadas.

Procrastinar a morte – consumindo bens e serviços que servem a esse objetivo.

* Medicina baseada em Evidência (MBE) - necessidade de evidências científicamente corretas para internvenção em busca da efetividade.

* ‘Escolha do paciente baseada em evidências’ – mbe + ‘medicina centrada no paciente’ -> pacientes devem realizar papel central nas decisões sobre sua saúde e de seus familiares.

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Qualidade da Informação na Rede: Preocupações com qualidade de informação estão voltadas para educar o consumidor, estimular a regulação dos emissores de informação em saúde.

A carência de sentidos se produz e se reproduz nos excessos. O senso comum diz que mais informações conduz à melhores decisões. Mas o que dizer sobre os males do cigarro e da exposição ao sol?

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Problemas com os planejadores de campanhas de promoção da saúde:

Imagem piramidal clássica, que transmitem mensagens condicionantes a receptores homogênios sem possibilidade de ascensão. Telespectadores possuídos por cultura vazia. Êxito comunicacional expresso na busca de alinhamentos comportamentais, como se os indivíduos estivessem fixados semântica e socialmente em um universo de sentidos únicos e imutáveis.

Na web, ao contrário da tv e jornais, há espaço aberto à participação dos receptores, em coletividades desterritorializadas. Na contemporaneidade, as mensagens são emitidas multipontualmente, polissêmicas.

Fim da idéia de centro, margem, hierarquia e linearidade. -> multilinearidade, nós, nexos, redes.

Autocuidar-se: Porque as pessoas acessam sites de saúde?

Quais seriam os dados básicos necessários para os indivíduos decidirem racionalmente a respeito de medidas de autocuidado sobre dietas, exercício, não tabagismo? Apenas fornecer informação é o suficiente?
Problemas: sites pedofilia, nazistas, anorexia nervosa, produção de ecstasy, atefatos explosivos...

Lado positivo: programas de auxilio a decisão na internet podem ampliar o acesso das populações a informações sobre questões cruciais de vida e saúde. Pode ajudar a reduzir desgastes e ansiedades decorrentes das incertezas que se insinuam nas práticas de saúde, tanto no lado do profissional como no daquele que necessita de cuidados.

Fonte: Questionamentos retirados do livro 'Precariedades do Excesso'

3 comentários:

Bianca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bianca disse...

Acho boa idéia, até pq entendo que temos pouco embasamento teórico e na verdade não consegui pensar nenhuma maneira de inseri-lo. Acho que tentar fazer uma apresentação só com teoria vamos cair no vazio .... não vou ficar a vontade para falar.
Por outro lado temos uma questão, precisamos fazer um esforço para tentar o tempo todo relacionar os textos apresentados na aula.

Érica L. disse...

Sim, vamos relacionando ao longo da apresentação, então. Apaguei a idéia do post, mas deixo aqui para registro:

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Vou deixar esse post reservado aqui. Mas acho que poderíamos colocar as questões teóricas relacionadas dentro dos outros tópicos. Até facilita pra gente, Bianca. Podemos ver onde os pontos teóricos que levantamos se encaixam nos conteúdos que vão ser apresentados no seminário, e podemos colocar em destaque, com outra cor de letra, com um título como "provocação teórica", ou algo nesse sentido. Por exemplo, supondo que o que eu escrevi acima fosse propriamente o conteúdo desse tópico, poderíamos dispor esses comentários teóricos no meio do texto, assim:

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Provocação Teórica:
Qual pertinência interseção saúde/internet?
Como orientar-se em meio a tão diversas perspectivas?
Como dimensionar a confiabilidade?
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Isso pode abrir discussões legais na turma, criar interatividade, e ocupar nosso tempo! :p O que você acha? É só uma idéia. Se não rolar, jogamos 'nossas' teorias por aqui. ;)